quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Situação da crise politica em Guine Bissau

Aparente normalidade em Bissau apesar de segurança reforçada em algumas instituições de Estado
O dia de hoje decorre com aparente normalidade em Bissau, capital da Guiné-Bissau, depois de uma escalada da tensão política, apesar de a segurança ter sido reforçada em algumas instituições do Estado guineense.
Segundo fonte do Governo de Aristides Gomes, a segurança foi reforçada no Ministério das Finanças, no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, Comissão Nacional de Eleições, rádio e televisão nacionais e Palácio do Governo.
A segurança foi reforçada pela força de interposição Ecomib e elementos da polícia da Guiné-Bissau.
Apesar do reforço da segurança, o dia decorre com aparente normalidade em Bissau, com o comércio e outros serviços a funcionarem.
O movimento na cidade, principalmente no mercado do Bandim, centro económico da capital guineense, tem a intensidade do costume e, por todo o lado, são visíveis por toda a cidade mulheres a vender coroas de flores para assinalar o dia dos finados, no sábado.
"As pessoas estão em estado de alerta a acompanhar a resposta que virá, sobretudo, deste embate e a ver se há intervenção militar no jogo. Se não houver intervenção militar no jogo, a acalmia vai continuar e a população vai ficar na expectativa sobre como os atores vão conseguir sair deste impasse", afirmou à Lusa o analista político Rui Jorge Semedo.
Caso haja uma intervenção militar, salientou Rui Jorge Semedo, o "pânico vai aumentar em todos os sentidos", portanto, disse, não se pode afirmar que há calma absoluta.
As forças da Ecomib, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política no país, estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
Atualmente, o contingente, que foi autorizada a 26 de abril de 2012 pela CEDEAO, tem quase 600 militares.
O objetivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, demitiu na segunda-feira o Governo liderado por Aristides Gomes e nomeou terça-feira Faustino Embali, do Partido de Renovação Social, como primeiro-ministro.
Aristides Gomes, cuja nomeação como primeiro-ministro resultou de eleições legislativas de março passado, disse terça-feira aos jornalistas que se vai manter no cargo apesar de o Presidente do país o ter exonerado.
A CEDEAO considerou o decreto do Presidente guineense ilegal, reiterou o apoio a Aristides Gomes e admitiu a possibilidade de impor sanções a quem criar obstáculos ao processo de organização das presidenciais, marcadas para 24 de novembro.
Portugal anunciou também que reconhece como legítimo o Governo de Aristides Gomes.
O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse que o Governo da Guiné-Bissau saído das anteriores eleições legislativas "é legítimo" e que a organização seguirá eventuais sanções.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas também deverá hoje emitir um comunicado sobre a situação no país.
Fontes
//Lusa
Bissauonline

terça-feira, 29 de outubro de 2019

URGENTE: FAUSTINO FUDUT IMBALI NOMEADO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU


Fonte : Radio Jovem Bissau

Crise politica na Guine Bissau

Presidente GUINEENSE REUNE HOJE COM PARTIDOS DA OPOSIÇÃO PARA INDIGITAÇÃO DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO

O Presidente cessante da Republica da da Guiné-Bissau, José Mario Vaz reune-se neste momento com partidos da oposição, designamente: MADEM-G15, PRS, APU-PDGB, com vista a apresentação da proposta de nome do possível próximo primeiro-ministro. O encontro decorre na ausência do PAIGC, PND e União para Mudança.
À saída Nuno Gomes Nabiam, líder da APU PDGB, disse que o MADEM G15 deve indicar um nome do possível primeiro-ministro e a sua formação política depois de reunir deverá assumir o futuro posicionamento político.
Em nome do PRS falou Sola Nkilim Na Bitchita, disse que a sua formação política está disposto a participar no futuro governo para ajudar no desenvolvimento nacional.
MADEM G15, segunda força no parlamento, confirma que foi entre um nome do possível primeiro-ministro ao presidente da república.
Depois das auscultações agora espera-se um decreto do presidente da república sobre o esperado nome de um futuro primeiro-ministro. A RSM tentou falar com a delegação da CEDEAO na Guiné-Bissau mas que prefere remeter ao silêncio por enquanto.
//Bissau On-line
//Com RSM

Portugal apela a “que nada impeça a realização" das presidenciais na Guiné-Bissau


O Governo português vê “com muitíssima preocupação” a situação política na Guiné-Bissau e reitera o apelo a “que nada impeça a realização da eleição presidencial” prevista para 24 de novembro, disse esta terça-feira em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência internacional de solidariedade com a crise migratória e refugiados na Venezuela, Augusto Santos Silva, reagindo ao anúncio da demissão do governo da Guiné-Bissau pelo Presidente da República, José Mário Vaz, na segunda-feira à noite, apontou que a posição de Portugal “é inteiramente clara” e a sua principal preocupação é que haja “estabilidade” no país.
“O processo eleitoral na Guiné-Bissau e o processo de estabilização na Guiné-Bissau tem no próximo dia 24 de novembro um momento muito importante, que é a realização da eleição presidencial. Está marcada para 24 de novembro e, havendo necessidade de uma segunda volta, haverá uma segunda volta no fim de dezembro. Do ponto de vista do Governo português, nada deve impedir a realização das eleições presidenciais na Guiné-Bissau”, declarou.
Santos Silva lembrou que “a Guiné-Bissau já realizou no dia 10 de março as eleições legislativas”, das quais saíram “uma assembleia nacional e um governo, que tem governado”, enquanto “o Presidente da República da Guiné-Bissau entretanto terminou o seu mandato e foram marcadas eleições presidenciais para 24 de novembro”.
Insistindo que “essas eleições devem ser realizadas”, o chefe de diplomacia observou que “compete naturalmente ao governo assegurar, nos termos constitucionais, a realização dessas eleições, a organização dessas eleições”.
O ministro afirmou que o Governo tomou nota “do decreto ontem (segunda-feira) publicado pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo mandato terminou no passado mês de junho, que foi prolongado nas condições acertadas em cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO)”, mas entende “que a campanha eleitoral para a eleição presidencial já está a decorrer e não há nenhuma razão para que as eleições presidenciais deixem de realizar-se”.
“E esse é o nosso objetivo essencial porque, mais uma vez, a Guiné-Bissau tem recursos muito importantes, tem programas de cooperação com vários países, a começar por Portugal, que são também muito importantes para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, e nós precisamos de interlocutores, precisamos de estabilidade na Guiné-Bissau. Essa estabilidade tem de ser conseguida também com a eleição do próximo presidente da República e, portanto, o nosso apelo é que nada impeça a realização da eleição presidencial”, reforçou.
A terminar, Augusto Santos Silva apontou que Portugal está “naturalmente” a concertar-se “com os restantes parceiros, seja no âmbito da CPLP, seja no âmbito das Nações Unidas, da União Europeia, seja em ligação muito próxima com a União Africana e com a CEDEAO”, para contribuir “para que haja uma solução política o mais rápida possível a esta questão que agora surgiu”.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu na segunda-feira à noite o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, segundo um decreto presidencial enviado à imprensa na sequência de uma reunião do Conselho de Estado.
"É demitido o Governo chefiado pelo senhor Aristides Gomes", pode ler-se no decreto.
No decreto, o Presidente guineense justifica a decisão, sublinhando que a situação prevalecente se "enquadra numa grave crise política e que está em causa o normal funcionamento das instituições da República, em conformidade com o estatuído no número 2 do artigo 104 da Constituição da República".
Antes da reunião do Conselho de Estado, o primeiro-ministro disse que não reconhecia a legitimidade do órgão: "Não fui convocado até agora. E mesmo que recebesse um convite não ia, porque eu já disse que o Conselho de Estado, tal como existe hoje, é caduco".
Aristides Gomes considera que o órgão não tem condições de funcionar pelo facto de os seus membros não terem sido ainda empossados, desde as eleições legislativas de março, e afirmou que o que se passa no país é a preparação de um golpe de Estado que, disse, seria a única forma de parar com o processo eleitoral em curso.
"Pairam ameaças, já há uma semana, sobre o Governo, indiretamente sobre as eleições, numa altura em que estamos prestes a iniciar a campanha para as presidenciais", observou Aristides Gomes, antes da reunião do órgão.
José Mário Vaz convocou na segunda-feira os partidos com assento parlamentar e o Conselho de Estado, depois de no sábado ter responsabilizado o Governo por agravar a discórdia e desconfiança quanto ao processo de preparação das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, com a repressão de um protesto não autorizado pelo Ministério do Interior, em Bissau, que provocou um morto.
"A mortífera violência da repressão policial contra uma marcha pacífica de cidadãos indefesos, que não constituía uma ameaça à segurança, nem às instituições ou à propriedade, representa uma disrupção que se afasta vertiginosamente dos valores que temos promovido, semeando mais crispação e discórdia, agravando as desconfianças em relação ao processo de preparação da eleição presidencial", afirmou José Mário Vaz, numa mensagem ao país.
"Um Governo que não só não garante a segurança dos cidadãos, como violenta e abusivamente põe em causa a segurança e a integridade física dos nossos irmãos, não está a servir os interesses da Nação guineense", salientou o Presidente.
Em conferência de imprensa no domingo, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou que a pessoa que morreu não foi vítima de confrontos com as forças de segurança e que está a decorrer um inquérito para determinar o local da sua morte.
Aristides Gomes disse também que há "ameaças sérias" para a estabilização do país e criticou a posição do Presidente, que acusou de condenar, sem julgar.
O chefe do Governo guineense já tinha denunciado a semana passada uma tentativa de golpe de Estado, envolvendo o candidato às presidenciais do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, líder da oposição).
A Guiné-Bissau tem eleições presidenciais marcadas para 24 de novembro.
Na campanha eleitoral, que vai decorrer entre sábado e 22 de novembro, participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça.
//Lusa


Fonte: Bissauonline

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Em 16 de junho, o embaixador do Brasil Fábio Franco e embaixatriz Shirley Franco ofereceram um jantar na residência oficial em homenagem à delegação chefiada pela secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sra. Priscilla Gaspar, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, no âmbito do projeto da CPLP de capacitação de agentes governamentais, não-governamentais e da sociedade civil, com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). 

O evento teve como convidada de honra a Ministra da Mulher, Família e Proteção Social, dra. Cadi Seidi. Outros ilustres convidados também compareceram: o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, dr. Rui Nené; o decano do corpo diplomático na Guiné-Bissau, embaixador de Angola Daniel Rosa; o juiz-conselheiro Osiris Ferreira, do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau; dr. Valtércio Oliveira, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça do Brasil; juíza Sandra Silvestre do Tribunal de Justiça de Rondônia, Brasil; juiz Marcelo Salmaso, do Tribunal de Justiça de São Paulo, Brasil; do professor de Justiça Criminal na cidade de Chicago, Estados Unidos, João Salm.

Fonte: Facebook da Embaixada do Brasil em Guine Bissau


Veja as marcas mais valiosas do mundo

As marcas mais valiosas de 2019, segundo ranking da Interbrand


Classificação 2019MarcaMudança de valor da marcaValor da marca em US$
1Apple9%234.2 bilhões
2Google8%167.7 bilhões
3Amazon24%125.2 bilhões
4Microsoft17%108.8 bilhões
5Coca-Cola-4%63.3 bilhões
6Samsung2%61 bilhões
7Toyota5%56.2 bilhões
8Volkswagen5%50.8 bilhões

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Visita a Embaixada do Brasil em Guine Bissau do Anderson Dias


O senhor embaixador Fabio Franco e a senhora embaixatriz Shirley Franco receberam, terça-feira (08), os senhores Anderson Dias (@196sonhos) e Carlos Melo (@carlinhossenegal) para um almoço na Residência Oficial e visita à Embaixada do Brasil na Guiné-Bissau. Na ocasião, Anderson Dias apresentou seu projeto atual que consiste em viajar por 196 países em um tempo exíguo - dezoito meses,

com a intenção de entrar para o livro dos recordes - Guiness Book- como o viajante que conheceu mais países em menor tempo. Na sua lista, Guiné-Bissau foi o país de número 167 do total de 196 países.



quarta-feira, 9 de outubro de 2019

INEP recebe a embaixatriz do Brasil em Guine Bissau

O Diretor-Geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa- INEP da Guiné-Bissau, dr. João Paulo Pinto Có., recebeu na presente data, 07 de outubro de 2019, a visita da professora da Universidade de Brasília (UnB), dra. Shirley Carvalhêdo Franco, também pesquisadora do Centro de Estudos Sociais Aplicados Amílcar Cabral (CESAC). Acompanhados do responsável pelos arquivos da instituição, sr. Iaiá Biai, e pela jornalista, sra. Clébia Rosa, os profissionais discutiram aspectos referentes à importância do INEP e de seus arquivos para o país, naquilo que concerne à valorização da identidade nacional, a preservação da memória histórica e a necessidade da gestão documental para o planejamento futuro da nação.






sábado, 5 de outubro de 2019

Significado da bandeira do Quênia

Essa é uma definições mais interessantes que ja vi. Confira: 
Bandeira do Quênia baseia-se no negro, vermelho e verde da bandeira da União Nacional Africana do Quênia (KANU), o partido político que lutou pela liberdade e independência do Quênia. Após a independência foram incluídas as listras brancas, que simbolizam a paz e a unidade, e o símbolo central, um escudo cruzado por duas lanças, que representa a cultura do povo guerreiro masai, etnia de marcante presença no país, e simboliza a defesa da liberdade. O preto na bandeira simboliza o povo do Quênia, o vermelho o sangue derramado na luta pela liberdade e o verde as riquezas naturais.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Arte e grafite em Bissau

Cazé deixa a cidade mais bonita em homenagem a Amílcar Cabral. O grafiteiro da Lapa fez do antigo prédio dos Correios, ao lado da embaixada, seu mais novo mural. Projeto do novo ministro da cultura, Spencer Embaló.
@cazearte
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Fonte: Facebook da embaixada do Brasil em Guiné Bissau. @ Bissau, Guinea-Bissau

A pintura ficou realmente um espetáculo e Guine Bissau muito mais bonita!